quinta-feira, 30 de junho de 2011

Numa carta a Florino, seu amigo de infância que se tornou agnóstico, escreveu:

«Não te ensinaram estas doutrinas, Florino, os presbíteros que nos precederam, os que tinham sido discípulos dos apóstolos. Eu te lembro, criança como eu, na Ásia inferior, junto a Policarpo... Recordo as coisas de então melhor que as recentes, talvez, porque aquilo que aprendemos em crianças parece que nos vai acompanhando e firmando em nós segundo passam os anos.»

Que esteja bem, com a graça de Deus.

Continuemos a rezar pelo Sr. Padre Daniel e pelos candidatos ao sacramento da ordem que, durante esta semana, são orientados por ele, no retiro de preparação: 5 ordinandos sacerdotes, 8 ordinandos diáconos.

Na próxima sexta-feira, 1 de Julho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, é aniversário de Ordenação Sacerdotal do P. Daniel. Feliz data! Feliz celebração! Mais ainda se lembrarmos as palavras do Santo Cura d’Ars, quando define o sacerdote como «o amor do coração de Jesus».

Como vem noticiado na Folha Informativa, são também os 40 anos do Agrupamento de Escuteiros e o P. Daniel celebra, se Deus quiser a missa às 19h00 na Igreja Paroquial. Seria uma grande alegria a igreja cheia para celebrar em acção de graças estas maravilhas de misericórdia do Coração de Jesus. E, (porque não?), para intensificar ainda mais, em comunidade, a oração pelo Ivo Santos, que será ordenado Sacerdote logo no dia a seguir.

Unidos na oração e na missão,

p antónio f

O texto deste XIII Domingo, escrito pelo P. Daniel, na Folha Informativa:

UM COPO DE ÁGUA FRESCA

Nesta sociedade, onde nascemos e crescemos, criámos a triste ilusão de que não precisarmos nem dependemos de ninguém. Por isso, permanecemos profundamente sós. Aliás, poder vir a depender de alguém, afigura-se para muitos como o panorama mais horrendo que lhes poderia suceder. Ainda se houver forma de pagar, aí ficaria suavizado o desconforto da dependência! É que, não é o auxílio prestado o que verdadeiramente incomoda, mas o facto de nem sempre se encontra maneira de lhe anular o seu carácter absolutamente gratuito. O dar sem nada esperar em troca é um gesto profundamente profético nos tempos que correm.
Há uma alegria muito especial quando nos damos a quem não esperamos retribuição. Nem que seja um sorriso, um minuto do nosso tempo, um copo de água fresca… São gestos que não conhecem a desilusão, que inundam a alma e que reconstroem a nossa existência sobre parâmetros novos.
Mas também existe a alegria de acolher o dom do outro, sabendo que nunca lhe poderemos retribuir. Só os humildes a experimentam e do seu coração sobe uma prece ao Senhor, fonte de todas as bênçãos; e Deus, que é infinitamente rico nos Seus dons, não deixará de dar a Sua recompensa.
Pe Daniel Henriques

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